quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Goodbye

Desisti. Sim, eu realmente o fiz mas, não foi por não ter mais forças para lutar mas sim por não ter mais condições para sofrer. Quando disses-te aquelas palavras, eu fraquejei e pensei: “Perdi-o, de vez”. Foi aí, que dei vaga a outra para ocupar o teu coração. Foi difícil, mas também sempre soube que nunca iria ser fácil e bom como foi entrar. Um espaço vazio encontra-se do lado esquerdo do teu peito. Abandonado não como novo, pois tal como o meu tem as suas cicatrizes. Mas o meu está cheio, não completo, mas cheio. Cheio de uma saudade e falta de cumplicidade. Este congelou, sentiu finalmente a frieza do teu. O calor que aquecia o meu coração, era o calor do teu que agora partiu. No meu ainda se encontram alguns pensos rápidos a tapar as feridas causadas pela dor, mas a maior parte já são cicatrizes. E são essas cicatrizes que nos provam que tudo o que vivemos foi real. Real e tão intenso, parecia um sonho. Mas não era. Vivíamo-lo com os olhos bem abertos, sentíamos o afecto com toda a alma e coração. Passou. Durou muito, mas passou tão rápido. Ainda me lembro nesta altura, no ano passado, éramos simples amigos. Falávamos ao telemóvel durante a tarde, que ocupávamos no sofá (eu estava em Coimbra, na altura) a ver MTV e a cantar. Até que tu numa tarde me cantas-te a música Meet Me Half Way dos Black Eyed Peas e no fim me disses-te: “I want you so baddly is my biggest wish :$”. O meu interesse em ti começou a despertar e começas-te a ser cada vez mais importante e indispensável para mim. Mas agora que olho para trás, vejo como tudo desapareceu. Os melhores momentos, foram os que passei contigo e ás vezes parece que te esqueces completamente da nossa história. Tenho saudades de ti. Queria reviver o dia 18 de Janeiro de 2010, mais sentido ainda e mais especial. Queria poder viver um verdadeiro “Para Sempre” mas isso é impossível e ambos o sabemos. Agora apenas me restam as memórias e desejar que nunca te esqueças de tudo o que vivemos, pois no dia em que isso acontecer, é sinal que partis-te de mim e aí não há saudade que vá aguentar estar presa no meu peito. Parece que foi o último adeus; “É tão difícil” .

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Alívio

Estava no quarto deitada na cama. Uma fraqueza estranha, invadia o meu corpo. Levantei-me peguei nuns pauzinhos de incenso com cheiro a morango e acendi-os. Rapidamente o cheiro se apoderou do meu quarto. Sentei-me no chão encostada ao aquecer, fechei os olhos e sentia aquele doce perfume no ar. Ouvia a música Tonight dos FM Static e cantava:
“I remember the times we spent together
on those drives
We had a million questions
all about our lives
and when we got to New York
everything felt right
I wish you were here with me
tonight

I remember the days we spent together
were not enough
and it used to feel like dreamin'
except we always woke up
Never thought not having you
here now would hurt so much

Tonight I've fallen and I can't get up
I need your loving hands to come and pick me up
And every night I miss you
I can just look up
and know the stars are
holdin' you, holdin' you, holdin' you tonight (…)”
Fechei os olhos com mais força e quando dei por mim tinha a mão junto do coração. A música repetia-se vezes sem conta e eu cantava sempre sem me cansar. Parecia estar num local Zen, pois aquela música e aquele cheiro me acalmavam, da confusão que ia na minha cabeça. Sentia-me bem, mas por outro lado parecia estar constrangida emocionalmente e eu não percebia porquê.
Voltei novamente para a cama e deitei a cabeça na almofada. Fiquei assim durante bastante tempo, e curiosamente ninguém veio reclamar á cerca da música alta. Só depois percebi e disse: “Estou sozinha.” Pensei á cerca do que disse e não só estava sozinha em casa, como me sentia sozinha no Mundo. As lágrimas vieram-me fazer companhia, como habitualmente o costumam fazer, só que desta vez vieram quentes, calmas e muito salgadas. Voltei a fechar os olhos, cruzei as pernas e sentia aquele cheiro que se espalhava á medida que a melodia tocava. Reflectia sobre tudo, até que esvaziei a minha cabeça e fiquei ali paralisada durante um bocado. De repente abri os olhos, respirei fundo e olhei para o relógio. O telefone começou a tocar e eu atendi e sem saber quem era disse: “A escolha certa á de chegar, não preciso de pressa. Tudo leva o seu tempo.” Do outro lado ninguém respondeu e eu desliguei a chamada.
Fiquei aliviada, pareceu que tinha tirado todos os pesos de cima de mim. Este bocado soube mesmo bem. Tenho de repetir mais vezes.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

23-12-10

Olho para o calendário e digo "Já é quase natal!". Com o tempo até me esqueci desta data, que era tão esperada em tempos antigos. Agora já quase nem dou por ela. Lembro-me de quando era pequenita ficava toda contente, saltava e gritava de alegria "É natal! É natal!". Ficava acordada até á meia noite para abrir os presentes, eram sempre aos montes e tudo o que queria. Para mim o Natal era prendas e primos (que não vejo muitas vezes), apenas isso. Agora o Natal é apenas mais uma data, já não me importam os presentes. O que me importa realmente é ter a familia toda junta. Adoro passar o Natal na sala sentada em frente á lareira, com os primos e o meu irmão, a ver televisão. A mãe, a tia e a avó na cozinha, a tratar da comida. O pai e o tio no escritório a pôr música alta e a conversar. E ter a Nina e o Taquinho dentro de casa ao pé de nós! Claro que também contam as prendas, mas já não importam aqueles brinquedos todos que passam em reclames e eu dizia "Mamã, quero aquilo!". Não o que importa agora, é o estarmos todos reunidos e bem. Agora sim, cresci e aprendi o significado de Natal e, eu digo "Mamã, amanhã é Natal" :')

domingo, 19 de dezembro de 2010

(Re)sentimos

Agora estás aqui comigo. Sinto o calor do teu corpo abraçando o meu. Sinto a diferença de alturas. O teu respirar no meu pescoço e as minhas lágrimas na tua roupa, já não incomodam. O toque no teu cabelo, acalma-me. Sentimos o bater dos nossos corações, que subitamente acelera. O calor acresce, o abraço aconchega-se. Os beijos, cada vez mais sentidos, adoçam-nos o coração. Ambos sabemos os segredos de cada um, sabemos o que pensamos; temos confiança. Não somos estranhos, o corpo reage. Os pensamentos duplicam-se, as memórias relembram-se, os sentimentos (re)sentem-se. Formando uma sintonia perfeita, as vozes do nosso coração cantam uma melodia harmoniosa. Os anjos rezam, para que nada se quebre, pois tudo o que constitui essa sintonia é frágil. Alegria aviva os nossos corpos, os nossos sentidos, os nossos corações e, de novo, um sorriso esboça-se nas nossas caras, não por instantes mas por muito tempo. Tudo voltou ao devido lugar e esperamos que fique assim, eternamente. Nunca ninguém disse que ia ser fácil, mas conseguimos. 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Tive medo. O que mais temia acabou por acontecer. Não percebi ao certo porquê. Talvez nos tenhamos cansado, talvez tenhamos deixado de gostar, talvez sejamos umas crianças. Talvez, mas só talvez. Estou confusa. O nosso futuro parecia tão perfeito, mas como em todo o lado, existem surpresas. Umas melhores, outras piores, não deixando assim de ser surpresas, a nossa não foi das melhores. Fomos (e somos) umas crianças ao pensar que seria para sempre quando TUDO, tem um fim. Não somos nenhuma excepção á regra. Não somos melhores nem piores que os outros, somos simplesmente nós. Somos diferentes mas ao mesmo tempo iguais. Personalidades fortes, extremamente sensíveis e como todos diziam, iguais: Almas-gémeas. Talvez tenha sido isso, o facto de termos o mesmo tipo de personalidade nos tenha afastado, pois como se diz "Os opostos atraem-se". Ciúme, o principal factor das nossas zangas e como eu costumava dizer "Já não é defeito é feitio". Mas se não me engano, quando uma pessoa tem ciúmes, é sinal que gosta mesmo da outra. Ambos tínhamos ciúmes e assim isto não faz sentido. Se gostávamos assim tanto, porque é que acabou ? Porquê ? É a única pergunta á qual, ninguém sabe responder e é a única que eu faço e exijo resposta. Um dia, talvez, mais tarde após muitos momentos relembrados, mensagens trocadas, perguntas em vão, aí talvez ambos saibamos responder e tirar as nossas próprias conclusões. Aí sim, já não somos crianças, não vivemos contos de fadas e não criamos as nossas próprias ilusões. Vemos a vida tal como ela é e como deve ser vista. Não esgotamos o pensamento, com perguntas ás quais, só anos mais tarde teremos a resposta. O medo, ainda cá está, mas á medida do tempo vai desaparecendo; espero eu. 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Viajem

Vagueamos pelo mundo em busca de respostas. À procura de sucesso. À procura do inalcançável e do impossível. Vagabundos no desconhecido, nós procuramos o sentido da vida. Entre o desespero e o esforço, encontramos a razão. A razão de ser. No decorrer do percurso vivemos, sonhamos, lutamos. Mas também perdemos e, só quando perdemos o essencial, é que vemos o seu valor mas aí já não há volta a dar. Acordamos para um novo de mundo, um mundo de portas abertas, onde mais tarde ou mais cedo todos se encontram lá. Mundo esse, inesperado, mas que nos mostra todas as respostas ás perguntas antes expostas. Lendo essas respostas percebemos, logo,  que tudo estava à nossa frente mas nós não tínhamos a capacidade de ver, ou simplesmente não queríamos. Levamos com tudo na cara, quer estejamos preparados ou não. Aí vemos cada vez mais a amargura da vida. Acordamos para a realidade, que é bem distante daquela que nós sonhamos. A vida é árdua e nós temos que lutar para a percorrer. Sentimos falta daquilo que não temos, porque o perdemos. Perder o mais importante, pode parecer tudo, mas com o tempo passa. O vento leva-o com ele e aí voltamos a pegar na mochila e a vaguear pelo mundo, apenas com memórias e sonhos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Neve

Lentamente, a neve cai. Branca e fria. Ao caminhar na rua, apenas se ouve o barulho das botas a pisar a neve. Solto um bafo, criado pelo frio do dia. Essa neve, cai sobre o meu cabelo e o meu casaco, deixando tudo por onde passa branco, como ela. A névoa que se cria, neste ambiente gélido, não me deixa ver nada ao meu redor. Ao caminhar sobre a neve, deixamos pegadas, mas misteriosamente elas desaparecem, levando com elas todo o percurso feito anteriormente. À medida que vou avançando, tudo o que está para trás das minhas costas desaparece; como que se o passado desaparecesse também. Todas as acções que pratiquei antes de fazer este caminho "desapareceram", foram com a neve. Todas as palavras ditas, foram em vão. Os dias de neve são algo estranho: tudo o que façamos, por muito que seja bem feito, desaparece sempre; vai com a neve. A neve é assim, cheia de memórias. Por isto é que as pessoas não gostam dela, leva-nos até momentos e recordações, que por vezes não gostamos relembrar. Mas também nos leva até datas e dias memoráveis e inesquecíveis - eu relembro de quando eu era pequenina a brincar com os meus pais, primos e irmão; lembro-me da outra casa, e brincar no terraço; lembro-me de correr com a minha cadela na neve; lembro-me de me deitar na neve; lembro-me de um dia a olhar de dentro de casa e de perguntar "Mãe o que é aquilo ?", "É a neve", "E de onde vem ?", "Vem do céu, de ao pé das nuvens", "Quero ir brincar lá para fora, está tudo a ficar branco !", "Não, faz mal e ainda te constipas", "Mas depois ela vai embora !", "Vai mas volta, terás muitas mais oportunidades para vê-la", "Está bem". Ou simplesmente essas pessoas não gostam do frio. Eu cá gosto da neve, de caminhar sobre ela, e ela cair sobre mim. Agora o resto, fica ao vosso critério. 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pensei, pensava e penso


Apesar de tudo continuo a quere-lo. Não me sai. E não é a tentares me gravar outra pessoa na cabeça que ele vai sair. Eu amo-o como nunca amei ninguém. Pensei que nunca mais fosse sofrer tanto por alguém como sofri pelo outro mas sofri, aliás sofro, pior ainda. É uma dor tão grande que não aguento. Passei a noite em branco, a chorar. Ninguém vê nem sente o mesmo que eu. Afinal, foram 10 meses.
 Só consigo ser "transparente" quando estou sozinha. Quando estou com os outros crio um muro á minha volta e não mostro nada de mim.
 Ninguém me conhece, ao certo. Conhecem uma parte de mim, e é o suficiente. Nem mesmo ele. Pensava que sim, mas não. E acredita; ele é a parte que mais custa. Ás vezes penso que talvez não passou tudo de um sonho. Belisco-me e vejo que não; é a verdade, pura e crua.

sábado, 13 de novembro de 2010

Fim

Foram 9. Foram 9 longos meses. Agora olho para trás e vejo todos esses meses a desvanecerem na névoa. Vejo também os bons momentos e os maus, vejo coisas inesquecíveis. No caminho para casa passo por vários sítios onde passámos bons momentos e eu páro, sento-me e choro. As pessoas passam e ficam a olhar, não dizem nada mas olham fixamente  nos meus olhos e percebem a minha angústia. Sinto uma raiva incontrolável do sucedido, sinto um grande aperto no peito e uma forte dor no coração. Decido continuar o meu caminho. Entro em casa, e deito-me na cama a pensar. As lágrimas regressam e cada vez mais fortes. Penso, penso e penso. Há custa deste pensar, ando mais distraída que nunca; nem o meu próprio nome sei escrever. Falam para mim e eu não oiço, parece que perdi os sentidos. Mas o único que perdi, foi o amor do meu coração. Ás vezes parece que pára de bater e outras começa louco e descontrolado. Não percebo juro que não percebo. O que vou fazer, quando a melhor parte de mim eras tu ? O que vou receber agora em vez dos teus: Bom dia, minha princesa @ / Boa noite, meu anjo :') Dorme bem e sonha comigo; Amo-te mais que tudo @ ? O que vou fazer quando sentir falta do teu abraço, do teu cheiro, do teu beijo, do teu toque, de quando me agarravas, do teu cabelo, do teu sorriso, das tuas palavras queridas, do meu AMOR ? Não sei, eu não sei . Repito: Mais uma vez prometeste e não cumpriste .
 acima de tudo; amo-te
miss you  -  18/01/10

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Monstro do meu coração

Não tenho medo do escuro, mas também não é coisa que me agrade. Desde pequenina que imagino monstros debaixo da minha cama e coisas que atravessam o meu quarto e eu gritava e chorava para não dormir naquele quarto escuro, sozinha. “Mamãããããããã!” e lá  vinha ela a correr sempre muito alvoroçada e acendia a luz. Ficava um bocadinho até eu adormecer, mas eu dava sempre conta de ela ir embora,  ela saía deixando a luz de presença (que guardo ainda hoje comigo) acesa. Ela dizia que quando eu crescesse tudo ia mudar, e realmente já estava habituada a aquele escuro. Até que me mudei e o meu escuro passou a ser outro. Tive que me habituar a outro escuro mas as coisas não ficaram muito melhores, antes pelo contrário. Acordo várias vezes a meia da noite a gritar: “Mãe, ajuda-me ele está aqui ! Por favor, não me mates ! Pára de me atormentar, pára” – parece mentira que eu diga isto e nem eu própria queria acreditar e digo mesmo com convicção. Sinceramente não sei muito bem quem ou o quê que me atormenta, mas sei que o faz e de que maneira. Imagino algo parecido á rapariga “monstro” de um dos piores filmes de terror, a esse mesmo monstro dou o nome de Barney, pois foi o nome com que ele me apareceu num vídeo que me traumatizou, é desse mesmo vídeo que vêm estes meus ataques. Tenho medo, muito medo de adormecer. Tenho medo até mesmo de fechar os olhos. Por vezes tenho medo de tirar a cabeça debaixo dos cobertores. E pior que isso não consigo dormir com a luz acesa, nem sem um monte de peluches em meu redor. Por vezes quando estou sozinha penso que esse monstro posso ser eu mesma e ainda não me ter apercebido. Mas quando aprofundo esse pensamento, vejo que não porque senão não me afectaria. Ou talvez até sim, porque isso pode ser um sinal de que qualquer coisa não está bem. Mas normalmente esses ataques só acontecem quando estou muito mal, por algum motivo. Quer isto dizer que o monstro afecta o meu interior, o meu coração. Com base nesta teoria consigo perceber muita coisa em relação a mim. Não, eu não tenho medo do escuro, tenho medo do monstro. “Isso não é ter medo do escuro? Mas que monstro?” Não é ter medo do escuro, o escuro é só a casa do monstro. O Monstro, é o monstro do vazio que habita dentro de mim. Cada vez se apega mais e não quer sair, e o coração tem de ser forte para aguentar com isto tudo. Sai monstro, sai.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Imprescindível



Sempre procurei alguém especial que me fizesse feliz. No momento em que já nem pensava bem nisso, apareces-te tu. No inicio éramos simples amigos, mas com o tempo essa amizade cresceu, cresceu e cresceu até se tornar no que é hoje. Um namoro de 9 meses. É muito tempo, de facto. Talvez seja esse muito tempo que o torna mais importante e especial. Confesso que no inicio isto não significava muito para mim mas com o tempo tornou-se tão imprescindível que já não consigo estar sem ti. E tu prometes-te. Mas já não é a primeira promessa que fazes. Tenho medo de confiar nesta segunda oportunidade. Mas mesmo assim entrego-me de alma e coração a ti, pois és mais importante do que aquilo que julgas. Espero que esta “jura” se cumpra apesar de tu próprio já teres dito “nada é para Sempre” eu continuo a dizer: se NÓS quisermos é. Mas ambos sabemos que não vale a pena deixar-nos ser iludidos. Quer dizer, um dia eu terei de partir e ao que parece, tu vais mais cedo que eu. Nesse dia eu não vou estar preparada e aí sim eu vou dizer: Mais uma vez prometes-te e não cumpriste.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Thankyouforeverything

Sei que não são estas meras palavras que te vou dizer, que vão mudar alguma coisa mas de qualquer das maneiras: OBRIGADO. Obrigado por tudo o que já fizeste por mim até hoje. Nunca me vou esquecer de todos os nossos momentos, uns bons, outros maus; mas mesmo assim são para recordar. Queria dizer-te obrigado, por no momento certo estares lá para mim. Acompanhaste-me nas situações mais difíceis da minha vida, mesmo sabendo que não podias fazer “nada” tu tentas-te e conseguis-te. Gostava de te agradecer especialmente, por naquele dia (o que eu considero um dos piores da minha vida) teres ficado comigo ao telemóvel uma noite INTEIRA, a ouvir-me a chorar e dizias “não chores, ele não merece as tuas lágrimas” ou então “tem calma, tudo se vai resolver, para o bem ou para o mal” e mesmo assim eu chorava até ao ponto em que deixas-te de dizer uma única palavra e apenas ouvias o meu soluçar. Foi uma das melhores coisas que já fizeram por mim. Cada lágrima que deitei tu estives-te lá, longe ou perto, para me apoiar. Sei que quando estou mal, posso recorrer a ti, és um refugio que eu nunca quero abandonar. Trazes-me calma. Afastámo-nos, eu sei disso. Mas mesmo assim és importante. Das MELHORES até. Espero continuar a partilhar contigo os momentos bons e que estejas comigo, nos maus e sempre que eu precisar; pois eu também estarei aqui para ti. Amo-te ♥

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Inquestionávelmente inquestionável

Não sei bem o que procuro. No tempo e espaço indefinido. Nem tu sabes o porquê. Talvez esteja mesmo á frente dos olhos. O porquê das coisas que tu não vês e eu me sujeito a ver por ti. É preciso encarar bem a realidade. O tempo parece escassear mas no fim de contas está a regredir; não sei bem ao certo. Um fenómeno contraditório, mas perturbador. É inquestionável o tempo e o espaço deste preciso momento. Tanto agarro e digo “não vás” como me agarram e dizem “ não me deixes”. Como eu disse, contraditório e perturbador. Tão rápido se vêem as lágrimas a cair, como se vê o maior e mais luminoso sorriso que eu alguma vez vira. Na minha cabeça é assim; espaço e tempo indefinidos, palavras sem nexo algum, imagens constantes. Nada faz sentido, incluindo no coração. E ele grita para que essa contrariedade desapareça e ele possa voltar ao seu ritmo; cada batida no seu lugar.

domingo, 17 de outubro de 2010

Aniversário


 Obrigado obrigado & obrigadooo a todos :') Foi o melhor aniversário da minha vida e tudo se deve a um pouco de cada um de vós @ Fizeram-me sentir a melhor pessoa do mundo; muito obrigado mesmo :$ <3 Pensei que fosse ser como todos os outros em que algo corria mal, mas quando algo ia dando para o torto, deram sempre a volta á situação e eu devo-vos isso! Juro que vos amo, a TODOS @ Obrigado por terem estado todos presentes e continuarem comigo ♥ 
Amo-te :$ ♥
Jô ♥
Melhor ♥

 Já são 15 :b

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Parabéns

Parabéns para mim :D
Melhor dia de aniversário ♥
Obrigado @
  15 anos :b
Amanhã faço-vos um texto (a)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Chuva

Está um dia negro e a chuva cai. Eu caminho por entre essas gotas de chuva tão fortes. Faço o mesmo caminho todos os dias. Já o sei de cor, era capaz de o fazer de olhos fechados. Caminho de cabeça baixa, sem chapéu; o resultado disto é que fico toda encharcada, mas não me importo. Paro e penso “Este momento é-me familiar” e de repente lembro-me daquele dia em que tu vieste ter comigo às escadas de minha casa, ás 8 e 20 da manhã, numa chuva torrencial só para me dizeres “Kathy, por favor, eu amo-te!”. Aí, eu abracei-te e chorámos os dois. Em seguida lembro-me de uma outra memória: aquele dia em que fizemos uma “cabana” com o meu guarda-chuva e ficámos os dois sentados, na rua, naquele cantinho ao pé do vivaci; num dos dias em que mais choveu na Guarda. Isto para estarmos um bocadinho a sós. Lembro-me também daqueles dias em que andávamos a pé, á chuva, os dois de mão dada; só porque o menino não queria deixar a menina ir sozinha. Era tudo tão perfeito. Agora apenas me posso lembrar dessas memórias enquanto caminho sozinha pela chuva, onde as lágrimas não se notam a escorrer pelo meu rosto. “I walk alone, and my shadow it’s the only one who walks beside me”

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Doí muito; o coração

Magoas. Magoas com cada palavra que dizes. Magoas com cada gesto que fazes. Magoas com esse teu olhar. Magoas até com o silêncio. Magoas com cada passo em falso que dás. Magoas com essa tua ingenuidade de criança. Magoas com esse teu jeito doce de falar. Magoas com essa “inocência”. Magoas com o teu sorriso. Magoas com essa indiferença. Magoas com a tua maneira de ser. Magoas com a tua indecisão. O teu perfume diz-me “mata-me”, os teu olhos dizem-me “perdoa-me”, os teus actos dizem-me “deixa-me”, a tua indiferença diz-me “não sinto aquilo que sentia”, a tua voz diz-me “amo-te”. Nada faz sentido. Penso e repenso tudo sem cessar. Procuro a verdade em todos os cantos da minha cabeça, mas por mais que pense descubro apenas mentiras, palavras ditas em vão, poucas das verdades que me conseguiram por um sorriso por instantes. Enquanto penso, lembro-me de tudo; todos os momentos. Durante esse pensamento eu sorrio, mas de repente paro e dou comigo quase a chorar. Nessas memórias estão as melhores e as piores, aquelas que nunca vão sair da minha cabeça por mais que tente. Tudo isso me atordoa. Dou voltas e voltas na cama mas não consigo; não sai. Quanto mais tento, mais "doente" fico. Não há um nós. Há um tu e há um eu. Isto é como uma rotina, começa e acaba, começa e acaba, começa e acaba (...) O coração doí, mas eu aguento.
Lembras-te do momento em que disses-te "eu amo-te" ? Parecia verdade, mas afinal era mentira. 

Medo

Toco-te, estás frio . Não reajo, mas anseio . Penso «Será ?» . As lágrimas vêem-me aos olhos, não choro por orgulho . Não oiço o teu respirar, nem o bater do teu coração; então aí as lágrimas acabam por cair . Desespero e grito «PORQUÊ ?!» . Receio . Entro num estado de “sonambulismo”, não reajo, apenas tremo e repito «Porquê» . Numa forte angustia levanto-me e olho o céu, estava negro . Tudo era negro á minha volta, excepto tu . Estavas pálido e eu com medo . Surge então uma música melancólica, olho em volta e grito «Quem está aí ?! O que é isto ?!» . A música fica mais alta, começa a atormentar a minha cabeça e eu caindo de joelhos no chão imploro chorando «Chega, por favor !» . Eras tão nítido, mas tinha medo de te tocar outra vez . De repente começas a desaparecer, em desespero eu grito «NÃO, pára por favor !» . Acordo . Apercebo-mo que era apenas mais um daqueles pesadelos . Suspiro . Deito a cabeça e, com receio, volto a adormecer .

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Passado



“Será para SEMPRE, eu prometo”, prometes-te ? Não cumpris-te . É apenas mais uma, não faz diferença . Claro que faz . Pode parecer que não, mas faz . Faz a qualquer pessoa . Por muito que custe a admitir faz sempre . Faz tanto, que até magoa . Mas também magoa sempre . Estes “sempre”, sim, são mesmo sempre . Agora aquele teu “SEMPRE” não . Ou seja “Será para SEMPRE, eu prometo”, prometes-te e não foi . Vês como as pessoas se enganam ? “És a minha vida”, então neste momento não vives, pois a tua vida, partiu de ti . “Nunca me largues a mão, és minha para sempre e eu sou teu para sempre”, tu largas-te a minha, eu larguei a tua . Agora as nossas mãos já estão bastante distantes . “Isto é amor, isto é um NÓS”, agora já não há um Nós, há um Tu e há um Eu . E receio que volte a haver outro Nós como o de antes . Antes as peças estavam todas juntas, agora vão ter de encaixar noutro lugar . São estas “pequenas” coisas que fazem a diferença . Parecem pequenas, mas no fundo são tão grandes que não cabem no coração . Por isso é que ele dói, uma dor inimaginável mas que uma pessoa que ama de verdade sente . Já a tinha sentido antes, mas nunca tão profunda . Tenho quem me apoie e diga que eu sou forte, mas no fundo sabem bem que a minha sensibilidade fala sempre mais alto . Mas mesmo assim não desistem de tentar . E sabes porquê ? Porque todos estes são os verdadeiros, para SEMPRE .

Resposta ao texto: 
Arrependo-me por tudo. Por tudo que eu fiz de mal. Por cada lágrima que derramaste, por cada segundo que sofreste. É difícil, eu sei Catarina. Eu sou um incerto na vida, mas a cada dia descubro que tudo o que eu quero estava nas minhas mãos e de repente desapareceu. Foi tão rápido que o único resultado que ouve foi choro. Um rapaz como eu, imperfeito, que não sabe nada sobre a vida e tenta ter alguma coisa, esteve os 6 melhores meses da sua vida ao lado da rapariga perfeita. E perdeu-a. Perdeu a rapariga perfeita, a fazer o que melhor sabe. MERDA.
É isso o que eu sinto Catarina. Sinto-me agora, na merda. Tento distrair-me, tento divertir-me, até resulta, mas é temporário. Depois de um tempo, lembro-me das coisas como elas eram, como era tudo tão perfeito.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Behind These Hazel Eyes

Seems like just yesterday, you were a part of me
I used to stand so tall, I used to be so strong
Your arms around me tight, everything it felt so right
Unbreakable, like nothing could go wrong

Now I can´t breathe, no I can´t sleep
I’m barely hanging on

Here I am, once again
I’m torn into pieces, can´t deny it, can´t pretend
Just thought you were the one
Broken up, deep inside
But you won´t get to see the tears I cry
Behind these hazel eyes

I told you everything, opened up and let you in
You made me feel alright, for once in my life
Now all that’s left of me, is what I pretend to be
So together, but so broken up inside

Cause I can’t breathe, no I can’t sleep
I’m barely hanging on
(...) 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Pessoa Mais Importante Do Mundo

Passava dias, agarrada ao telemóvel, a receber e a mandar mensagens; com a pessoa mais importante do mundo. Passava noites deitada sobre o braço, com o telemóvel no ouvido esquerdo a falar durante horas e horas; com a pessoa mais importante do mundo. Agora, passo dias, agarrada ao telemóvel, á espera de uma única mensagem que na sequência não terá resposta; da pessoa mais importante do mundo. Passo noites, deitando aquelas lágrimas sem fazer barulho algum, com o telemóvel ao lado da almofada á espera de receber uma chamada de 5 minutos; da pessoa mais importante do mundo. Era capaz de continuar a passar os dias e as noites assim, só para ficar com um pequeno sorriso criado pela pessoa mais importante do mundo. Mas a pessoa mais importante do mundo já não quer as coisas assim. Pois essa pessoa já partiu; e com certeza, não voltará. Dava tudo para sentir aquele cheiro, aquele toque, aquele abraço, aquele carinho, aquele olhar, aquele beijo, aquele amor - uma ultima vez na vida. E neste momento essa pessoa só me dá esse desejo. Eu tenho de pensar: Eu quero, posso e mando! Abrir os olhos, limpar as lágrimas e seguir em frente, com tudo o que eu quiser; com ele. Pois eu quero, posso e mando.