quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Goodbye

Desisti. Sim, eu realmente o fiz mas, não foi por não ter mais forças para lutar mas sim por não ter mais condições para sofrer. Quando disses-te aquelas palavras, eu fraquejei e pensei: “Perdi-o, de vez”. Foi aí, que dei vaga a outra para ocupar o teu coração. Foi difícil, mas também sempre soube que nunca iria ser fácil e bom como foi entrar. Um espaço vazio encontra-se do lado esquerdo do teu peito. Abandonado não como novo, pois tal como o meu tem as suas cicatrizes. Mas o meu está cheio, não completo, mas cheio. Cheio de uma saudade e falta de cumplicidade. Este congelou, sentiu finalmente a frieza do teu. O calor que aquecia o meu coração, era o calor do teu que agora partiu. No meu ainda se encontram alguns pensos rápidos a tapar as feridas causadas pela dor, mas a maior parte já são cicatrizes. E são essas cicatrizes que nos provam que tudo o que vivemos foi real. Real e tão intenso, parecia um sonho. Mas não era. Vivíamo-lo com os olhos bem abertos, sentíamos o afecto com toda a alma e coração. Passou. Durou muito, mas passou tão rápido. Ainda me lembro nesta altura, no ano passado, éramos simples amigos. Falávamos ao telemóvel durante a tarde, que ocupávamos no sofá (eu estava em Coimbra, na altura) a ver MTV e a cantar. Até que tu numa tarde me cantas-te a música Meet Me Half Way dos Black Eyed Peas e no fim me disses-te: “I want you so baddly is my biggest wish :$”. O meu interesse em ti começou a despertar e começas-te a ser cada vez mais importante e indispensável para mim. Mas agora que olho para trás, vejo como tudo desapareceu. Os melhores momentos, foram os que passei contigo e ás vezes parece que te esqueces completamente da nossa história. Tenho saudades de ti. Queria reviver o dia 18 de Janeiro de 2010, mais sentido ainda e mais especial. Queria poder viver um verdadeiro “Para Sempre” mas isso é impossível e ambos o sabemos. Agora apenas me restam as memórias e desejar que nunca te esqueças de tudo o que vivemos, pois no dia em que isso acontecer, é sinal que partis-te de mim e aí não há saudade que vá aguentar estar presa no meu peito. Parece que foi o último adeus; “É tão difícil” .

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